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Quando o Conhecimento Escolhe um Lado Unicamp Rompe com Instituto Israelense em Nome da Justi a Palestina Quando o Conhecimento Escolhe um Lado Unicamp Rompe com Instituto Israelense em Nome da Justi a Palestina

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Quando o Conhecimento Escolhe um Lado: Unicamp Rompe com Instituto Israelense em Nome da Justiça Palestina

Em um mundo onde a neutralidade acadêmica é frequentemente invocada como escudo contra controvérsias políticas, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tomou uma decisão que ecoa muito além dos muros de suas salas de aula. Em um movimento raro, corajoso e profundamente simbólico, a instituição anunciou, em 30 de setembro de 2025, a rescisão unilateral de seu acordo de cooperação com o Technion — Instituto Tecnológico de Israel. O motivo? Uma condenação inequívoca ao que a universidade chama de “genocídio da população palestina”.

Mas o que leva uma das mais prestigiadas universidades da América Latina a abrir mão de parcerias científicas, intercâmbios e projetos de pesquisa com uma das instituições tecnológicas mais avançadas do mundo? E, mais importante: o que isso revela sobre o papel da academia em tempos de crise humanitária?

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A Decisão que Sacudiu os Corredores Acadêmicos

A Unicamp não agiu por impulso. Segundo o reitor Paulo Cesar Montagner, a instituição já havia se posicionado publicamente contra as ações israelenses na Faixa de Gaza em duas ocasiões anteriores. A rescisão do convênio com o Technion, portanto, não é um ato isolado, mas a culminação de um processo de reflexão ética que coloca os direitos humanos acima de interesses acadêmicos ou geopolíticos.

O acordo, firmado anos antes, permitia intercâmbios de docentes, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de parcerias em projetos conjuntos. Rompê-lo significa abrir mão de oportunidades reais de avanço científico. Mas, para a Unicamp, há limites que nem o conhecimento pode cruzar.

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O Technion e a Sombra das Controvérsias

Fundado em 1912, o Technion é frequentemente chamado de “MIT de Israel”. Reconhecido globalmente por sua excelência em engenharia, ciência da computação e inovação, o instituto é um pilar do ecossistema tecnológico israelense. No entanto, nos últimos anos, o Technion tem sido alvo de críticas internacionais por sua proximidade com o establishment militar e político de Israel.

Documentos revelados por organizações de direitos humanos apontam que pesquisas desenvolvidas no Technion foram utilizadas em operações militares na Faixa de Gaza. Embora a instituição negue qualquer envolvimento direto em ações bélicas, ativistas argumentam que a linha entre ciência e militarismo, em contextos de ocupação, é perigosamente tênue.

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Genocídio: Uma Palavra que Não Pode Ser Ignorada

A Unicamp não hesitou em usar a palavra “genocídio” — um termo jurídico carregado, definido pela Convenção de 1948 como atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.

Será que o uso desse termo é retórica ou realidade? Relatórios da ONU, da Anistia Internacional e de organizações como Human Rights Watch têm documentado, de forma crescente, práticas israelenses que se enquadram nessa definição: bloqueios sistemáticos, destruição de infraestrutura

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.
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