A Força da Indústria no ‘DNA de Campinas’

Com a crise do setor cafeeiro nos anos 30, a cidade de Campinas, historicamente agrária, começou a tomar uma forma mais industrial e de serviços.

Plano Prestes Maia e a Mudança Urbana

No contexto urbanístico, a cidade foi beneficiada pelo Plano Prestes Maia em 1938, uma série de medidas destinadas a redefinir suas vocações urbanas. Esta nova direção atraiu um número significativo de migrantes e imigrantes de diversas partes do estado, do Brasil e do mundo.

Expansão Populacional e Industrial

Estes novos habitantes vieram a Campinas atraídos pela promessa de um novo parque produtivo, composto por fábricas, agroindústrias e vários outros estabelecimentos.

Entre as décadas de 1930 e 1940, Campinas começou a experimentar um novo capítulo de sua história, marcado por migração e pela multiplicação de bairros perto de fábricas, estabelecimentos e grandes rodovias em construção, como a Anhanguera (em 1940), Bandeirantes (1979) e Santos Dumont (década de 1980).

Criação da Regional Campinas do Ciesp

Dentro deste contexto de crescimento industrial, o dia 16 de dezembro de 1949 marcou o nascimento da Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). A ‘Casa da Indústria’ dava seus primeiros passos na emergente Campinas, então também chamada de Princesa D’Oeste, devido ao seu rápido desenvolvimento econômico.

Este fortalecimento econômico gerou indústrias que se tornariam grandes ícones. Nascidas ou instaladas em Campinas, todas elas são símbolos de uma trajetória industrial que orgulhou as gerações passadas e orientou as futuras.

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• A máquina de costura gigante, o enorme botijão de gás, as indústrias de locomotivas e de fogões, as fábricas de doces, de óleos de cozinha e de macarrão e a chegada também de grandes marcas multinacionais. Todas essas indústrias sedimentaram ao longo dessas décadas, um parque industrial, reconhecido nacionalmente e mundialmente como um dos mais avançados

‘, afirma o Diretor Titular do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa.

Campinas: Centro de Alta Tecnologia do Brasil

Nas décadas mais recentes, Campinas se direcionou para se tornar o principal centro de alta tecnologia do Brasil. Este avanço tecnológico ocorreu graças a uma série de fatores, desde um parque de universidades, institutos e centros dedicados à pesquisa e desenvolvimento, até ações de entidades de classe públicas e privadas, poder público e comunidade organizada. A Regional Campinas do Ciesp é parte integrante e ativa nesta trajetória de desenvolvimento econômico da cidade.

Números Atuais de Campinas

Hoje, os números de Campinas são impressionantes, comprovando sua vocação de liderança no cenário nacional. O PIB da cidade de Campinas é de US$ 18,8 bilhões. Das 500 maiores empresas do mundo, 50 têm filiais na Região Metropolitana de Campinas.

Em seus 249 anos, a memória histórica de Campinas destaca a contribuição dos industriais para a grandeza desta metrópole, responsáveis pela expansão deste parque industrial pujante.

Sem dúvida, a força da indústria está definitivamente no DNA de Campinas!

Conclusão

Portanto, do agrário ao industrial, do café à alta tecnologia, Campinas tem demonstrado uma capacidade notável de adaptação e inovação. Com sua economia diversificada e população multicultural, Campinas continua a ser um farol de progresso e prosperidade no Brasil.

Artigos Relacionados

– A História de Campinas(https://www.campinas.sp.gov.br/governo/historia/)
– O Crescimento de Campinas(https://www.ciesp.com.br/campinas/)

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