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Afastamento de Padre em Campinas após Alegações de Ofensas Raciais – Entenda o Caso

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A Arquidiocese de Campinas, localizada no interior de São Paulo, tomou uma medida drástica ao afastar o padre Silvio Sade Tesche da função sacerdotal após acusações de comportamento racista. Para entender completamente o contexto e as ramificações deste incidente, é importante examinar a série de eventos que levaram a esta ação.

O Padre e a Arquidiocese

O _padre Silvio Sade Tesche_ era vigário paroquial da Basílica Nossa Senhora do Carmo, uma das mais importantes igrejas da arquidiocese.

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As Acusações

O padre é acusado de usar linguagem ofensiva e racista, referindo-se a uma bancária como ‘neguinha’ e ‘mula’, e a um manobrista como ‘macaco’. As denúncias foram aceitas pela Justiça, embora a defesa do sacerdote negue a validade das acusações.

Os Incidentes

Os incidentes ocorreram no ano passado em um prédio comercial da região central de Campinas e foram registrados na Polícia Civil.

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O Incidente com o Manobrista

No primeiro evento, no dia 30 de setembro, o padre teria se recusado a deixar a chave do seu carro com o manobrista, um homem de 57 anos. Segundo relatos, o homem explicou que era norma do edifício e o padre teria reagido com agressão verbal, insultando-o com o termo racialmente ofensivo ‘macaco’. Além disso, ele alega que o padre bateu com a mão em seu peito. Ao cobrar explicações, o padre teria dito que ‘era por isso que não gostava de negro’ e o chamado de ‘petista filho da p….’

O Incidente com as Funcionárias do Banco

O segundo incidente ocorreu um mês depois e envolveu funcionárias de uma agência bancária que funciona no mesmo edifício. Inicialmente, o padre discutiu aos gritos com uma recepcionista de 23 anos, a quem chamou de ‘burra’ e ‘neguinha’, após ela ter informado que a gerente não poderia atendê-lo de imediato. A gerente interveio em defesa da funcionária e também foi ofendida, sendo chamada de ‘burra, incompetente e boçal’, segundo a denúncia.

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Ações Legais

Os dois casos foram denunciados à Polícia Civil e resultaram na abertura de inquéritos. Em junho, a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e tornou o padre réu.

> ‘O MPSP ofereceu denúncia que foi recebida pelo juízo, tendo sido apresentada resposta à acusação. Confirmado o recebimento da denúncia, se seguirão audiência de instrução, debates e julgamento’, informou o MP.

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A Reação da Arquidiocese

No último dia 18, a Arquidiocese de Campinas publicou decreto assinado pelo arcebispo dom João Inácio Muller proibindo o padre Silvio do exercício do ministério sacerdotal ‘dentro e fora dos limites territoriais da Diocese, até que seja determinado o contrário’.

A Resposta do Padre

O padre Silvio Tesche foi procurado para comentar o caso, mas o secretariado da paróquia informou que ele se encontra em recolhimento e não se manifestará. A defesa do padre Silvio Tesche disse que os fatos não se passaram da forma como foram denunciados pelas vítimas.

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> ‘Tendo em vista os princípios do contraditório, ampla defesa e devido processo legal, a defesa técnica e o acusado somente se manifestarão nos autos do processo’, disse, em nota.

Conclusão

Este caso levanta questões importantes sobre a responsabilidade dos líderes religiosos em manter padrões de conduta apropriados. Também destaca a necessidade de um sistema de prestação de contas eficaz dentro das instituições religiosas. A Arquidiocese de Campinas fez o que considerou necessário para proteger sua comunidade, mas o veredicto final sobre a conduta do padre Silvio Sade Tesche ainda está por vir.

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Para informações adicionais, acesse o site

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