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Campinas Testemunha Aumento Alarmante nas Denúncias de Violência Contra Menores Campinas Testemunha Aumento Alarmante nas Denúncias de Violência Contra Menores

Destaque

Campinas Testemunha Aumento Alarmante nas Denúncias de Violência Contra Menores

A cidade de Campinas está enfrentando um cenário preocupante, com um expressivo aumento de 30% nas denúncias de violência contra crianças e adolescentes nos primeiros cinco meses de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses números alarmantes, divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, evidenciam a urgência de uma resposta eficaz e coordenada por parte das autoridades e da sociedade para combater essa situação.

Faixas Etárias Mais Vulneráveis

Segundo o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, as crianças de 0 a 9 anos são as mais afetadas por essa onda de violência. Esses pequenos seres, que deveriam estar protegidos e amparados, estão sendo expostos a situações de abusos e agressões que podem deixar marcas profundas em seu desenvolvimento emocional e psicossocial.

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Processo de Denúncia e Encaminhamento

Quando uma denúncia é recebida, ela é tratada como uma suspeita e imediatamente encaminhada para o Conselho Tutelar, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e outras organizações competentes. Essa rede de proteção, que inclui escolas, famílias e a sociedade em geral, tem atuado com mais veemência na identificação e no combate a esses casos.

Aumento de Casos de Violência Sexual

Uma ONG que atua em parceria com o município, o Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (CRAMI) de Campinas, também observou um aumento significativo nos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes nos primeiros cinco meses desse ano.

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– De janeiro a maio de 2024, foram acolhidos 10 casos de violência sexual, em comparação com apenas três notificações no mesmo período do ano anterior.
– Além disso, Campinas testemunhou um pico de 41 denúncias de violência sexual em janeiro de 2024, a maioria envolvendo crianças e adolescentes.

Agressores Próximos às Vítimas

Segundo Cristiane Vidolin, psicóloga e coordenadora técnica do Crami, um dos aspectos mais alarmantes é o fato de que, na maioria dos casos, os agressores são pessoas próximas às vítimas, como membros da própria família, que deveriam ser responsáveis por cuidar e proteger essas crianças e adolescentes.

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> ‘É alarmante observar que os agressores, na maioria dos casos, são pessoas próximas às vítimas, como membros da família, que têm a responsabilidade de cuidar delas’, avalia a psicóloga.

Vidolin também destaca que, apesar da mídia estar trazendo mais informações sobre esse tema, ainda existe uma subnotificação desses dados, pois o vínculo entre o agressor e a vítima dificulta a denúncia.

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> ‘O que mais atrapalha a denúncia do agressor doméstico é exatamente o vínculo com a vítima. Esse agressor tem uma responsabilidade com a vítima, tem um parentesco, então a criança e adolescente tem afeto, respeito, tem medo de sofrer algum tipo de retaliação’, explica Vidolin.

Consequências Devastadoras

As consequências desses atos de violência são devastadoras na vida de uma criança e de um adolescente, podendo acarretar dificuldades no desenvolvimento emocional e psicossocial que podem se estender até a fase adulta.

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Impactos Físicos e Psicológicos

As vítimas de violências sexuais apresentam consequências físicas e psicológicas características, conforme a faixa etária:

Crianças muito pequenas: podem apresentar problemas relacionados ao sono, controle do esfíncter, retrocesso no desenvolvimento, problemas na alimentação, dificuldade de interação e demonstração de receios de outros adultos.
Fase escolar: pode haver a geração de uma hipersexualidade que não corresponde à faixa etária.
Adolescência: alterações de comportamento, como agressividade, exposição a situações de risco, promiscuidade, início do uso de substâncias, desinteresse acadêmico e em esportes.
Vida adulta: desenvolvimento de transtornos mentais, ansiedade, distúrbios de humor, depressão e abuso de substâncias.

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Intervenções e Apoio às Vítimas e Famílias

O objetivo das intervenções realizadas pelo Crami não é apenas atender as vítimas, mas também orientar e apoiar suas famílias, com o objetivo de romper o ciclo de violência. Em casos de risco iminente, medidas de acolhimento são tomadas para garantir a segurança das vítimas e evitar uma tragédia.

Cristiane Vidolin enfatiza a importância da prevenção e da abordagem desse tema em diferentes esferas, como escolas, famílias, centros de fortalecimento de vínculos e igrejas.

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> ‘A gente primeiro deveria trabalhar mais com prevenção. Esse assunto precisa ser mais abordado nas escolas, famílias, centros de fortalecimento de vínculos, igrejas. É preciso salientar o quanto a violência sexual traz consequências danosas para toda a família’, finaliza.

Canais de Denúncia e Apoio

Em casos de urgência, quando há risco iminente à integridade e vida da criança, a Polícia Militar pode ser acionada por meio do telefone 190. Em outras situações, denúncias anônimas podem ser realizadas ao Disque-100 ou diretamente em uma unidade do Conselho Tutelar.

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Mobilização Conjunta para Proteger Nossas Crianças

Diante desse cenário alarmante, é fundamental que toda a sociedade se una em uma mobilização conjunta para proteger nossas crianças e adolescentes. Desde as autoridades competentes até as famílias e a comunidade em geral, todos têm um papel crucial a desempenhar no combate à violência e na promoção de um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento saudável dos menores.

A conscientização, a denúncia e o apoio às vítimas e suas famílias são fundamentais para enfrentar essa situação e garantir que nenhuma criança ou adolescente

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Para informações adicionais, acesse o site

‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.
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