Exploração Sexual e Trabalho Infantil – Os Desafios Enfrentados pelas Meninas da Baixada Santista

Introdução

Recentemente, um caso de exploração sexual e trabalho infantil chocou a população da cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo. Três garotas menores de idade, oriundas da Baixada Santista, foram encontradas em situação de exploração sexual. Este artigo pretende abordar este delicado tema, trazendo à tona as dificuldades enfrentadas por essas jovens e discutindo possíveis soluções para esta grave problemática.

O Caso

Segundo informações divulgadas pelo jornal Correio Popular, as meninas, com idades entre 14 e 17 anos, foram descobertas por policiais militares no bairro Jardim Itatinga, um local conhecido por ser um ponto de prostituição na cidade. As garotas teriam chegado a Campinas por meio de transporte por aplicativo, sem informar aos pais sobre seu paradeiro. De acordo com a matéria, as garotas admitiram que foram ao bairro com o intuito de se prostituírem.

O Papel das Autoridades

Diante deste cenário, o Conselho Tutelar foi acionado pela Polícia Militar e acompanhou o caso das três adolescentes. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas. Conforme apurado pelo Correio Popular, as adolescentes foram encaminhadas para uma casa abrigo na cidade. Os pais foram convocados até a unidade, mas até a manhã de quarta-feira (12) não haviam comparecido.

Comentários dos Especialistas

Rosangela Barbosa, conselheira responsável pelo Conselho Tutelar, em entrevista ao jornal campineiro, afirmou:

> ‘Campinas é rota desse tipo de trabalho infantil com exploração sexual. O Jardim Itatinga é o único bairro no Brasil dedicado à prostituição, e muitas dessas adolescentes não sabem o que realmente encontram nesse local. Elas são aliciadas com propostas de bom trabalho e ganho excelente, mas quando chegam aqui se deparam com essa situação’.

A conselheira também alertou para a necessidade dos pais estarem mais atentos ao comportamento dos filhos.

Situação Recorrente

Infelizmente, este não é um caso isolado. De acordo com o Conselho Tutelar de Campinas, nos primeiros cinco meses de 2022, seis adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, foram resgatadas em situações de exploração sexual na cidade. Em 2021, foram 15 casos ao todo.

Origem das Vítimas

A maioria das adolescentes resgatadas em situações de exploração sexual são provenientes do litoral paulista, como Praia Grande e Santos. Elas são atraídas pela promessa de trabalho e altos ganhos, mas acabam sendo exploradas de forma forçada.

Conclusão

A exploração sexual e o trabalho infantil são problemas graves que precisam ser combatidos com urgência. É fundamental que os pais estejam atentos ao comportamento de seus filhos e que as autoridades tomem as medidas necessárias para proteger as crianças e adolescentes.

Referências

* Informações do jornal Correio Popular

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