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Falência da Shefa é mantida após decisão judicial

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O desembargador

  • João Batista de Mello Paula Lima

recentemente negou o efeito suspensivo a uma importante empresa de laticínios do Brasil, a Shefa. Sua decisão sustentou que a companhia poderia continuar suas operações sob a liderança de um administrador judicial e que não havia urgência em conceder um efeito suspensivo.

O Veredito

> ‘Não se verifica, outrossim, pelo momento, a necessária urgência para concessão do efeito suspensivo, tendo em vista que a decisão recorrida ressalvou a continuidade provisória da atividade empresarial até sua eventual liquidação em bloco, nomeando provisoriamente gestora judicial profissional’, afirmou o desembargador.

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Apesar de nossos esforços, não foi possível estabelecer contato com os antigos administradores da Shefa.

A Shefa no Mercado

A Shefa, ativa desde 1976, é um dos principais players no mercado de laticínios brasileiro. Abaixo, apresentamos dados sobre a produção e o faturamento da Shefa:

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Produção

De acordo com o novo administrador judicial, Frank Koji MIgiyama, a Shefa produziu 7 milhões de litros de laticínios em junho. Dessa forma, a empresa produziria cerca de 84 milhões de litros por ano. Seus principais produtos incluem leite, sucos, bebida láctea, creme de leite, achocolatado em pó e alimentos à base de soja.

A capacidade de produção da empresa é estimada em 30 milhões de litros por mês, o que colocaria a Shefa em nono lugar no ranking da Abraleite.

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Faturamento

Segundo o gestor judicial, o faturamento da Shefa é de aproximadamente R$ 40 milhões por mês.

Valorização do Ativo

A decisão judicial permitiria a melhor preservação e valorização do ativo, com o objetivo de otimizar uma via de saída que beneficiasse todos os stakeholders, preservando os empregos, os contratos, a arrecadação de impostos e outros impactos sociais relevantes.

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> ‘A atividade empresarial será mantida até a liquidação do bloco, como forma de preservar o emprego dos mais de 300 funcionários e para o benefício da coletividade dos credores. O juiz também determinou que nenhum contrato ou obrigação vinculado à Shefa seja suspenso’, declarou a gestora.

Comunicado da Nova Gestora

A FKConsulting.PRO (FK), representada por Frank K. Migiyama, foi nomeada como nova gestora judicial da Shefa. Segundo o comunicado da FK:

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> ‘A decisão judicial permite a melhor preservação e valorização do ativo, com a finalidade de otimização de uma via de saída que permita prestigiar, na melhor extensão possível, a todos os stakeholders, conservando as relações de emprego, os contratos, o recolhimento de impostos e demais reflexos sociais relevantes.’

Acusações de Fraudes

Devido a acusações de fraudes durante o processo de recuperação judicial, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da Shefa.

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Conclusão do Juiz

O juiz Fernando Leonardi Campanella concluiu que o empresário garantidor/credor se relacionou ao processo de compra da Shefa para atuar na empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar-se como credor.

> ‘Sem dúvidas, houve abuso de direito e quebra do dever de boa-fé objetiva, ao transmitir ao Poder Judiciário, num primeiro momento, por meio do presente pedido de recuperação judicial, a busca por ajuda, um alento para equilibrar finanças e organizar dívidas desenfreadas, quando, em verdade, o verdadeiro escopo era fraudar credores’, destacou Campanella.

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Futuro da Shefa

Apesar de tais desafios, a Shefa possui a capacidade de se recuperar e continuar fornecendo produtos de qualidade para seus clientes. A empresa está focada em manter a continuidade dos negócios, preservando os empregos de seus funcionários e cumprindo suas obrigações financeiras.

Conclusão

A falência da Shefa é um exemplo da complexidade dos processos judiciais envolvendo grandes empresas. O futuro da Shefa ainda é incerto, mas a decisão final do juiz reflete a necessidade de boa gestão e transparência nos processos de recuperação judicial.

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Para informações adicionais, acesse o site

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