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Inovação Médica - HC da Unicamp Revoluciona o Tratamento do Câncer com Radiofármacos Exclusivos Inovação Médica - HC da Unicamp Revoluciona o Tratamento do Câncer com Radiofármacos Exclusivos

Destaque

Inovação Médica – HC da Unicamp Revoluciona o Tratamento do Câncer com Radiofármacos Exclusivos

O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está prestes a desvendar um novo capítulo na luta contra o câncer. Dentro de apenas dois meses, a instituição pioneira oferecerá uma gama de radiofármacos avançados, ainda indisponíveis no Brasil, para aplicações médicas no combate a esta temida doença.

Teranósticos: A Convergência de Diagnóstico e Terapia

Esses agentes farmacêuticos de vanguarda, conhecidos como teranósticos, representam uma convergência revolucionária entre aplicações diagnósticas e terapêuticas. Eles combinam a capacidade de detectar e tratar doenças em um único composto, oferecendo uma abordagem integrada e eficiente.

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A síntese desses radiofármacos ocorrerá na recém-inaugurada Radiofarmácia do Serviço de Medicina Nuclear do HC, um ambiente altamente especializado e rigorosamente controlado.

Ampliando o Horizonte do Tratamento do Câncer

Entre os radiofármacos que serão produzidos, destaca-se o PSMA-gálio68, um composto promissor para o diagnóstico e manejo do câncer de próstata e outros tumores. Além disso, o PSMA-lutécio será utilizado especificamente para a terapia do câncer, oferecendo novas esperanças aos pacientes.

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Outra molécula inovadora é o DOTA-gálio68, projetada para detectar neoplasias neuroendócrinas, enquanto o DOTA-lutécio será empregado no tratamento do câncer neuroendócrino.

Não parando por aí, o HC também produzirá o FES, um radiofármaco dedicado ao diagnóstico do câncer de mama com receptor de estrogênio, e o TAU, uma ferramenta essencial para a pesquisa avançada de demências.

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Finalmente, o Fluoreto será sintetizado para o diagnóstico preciso de metástases ósseas, uma condição frequentemente associada a estágios avançados de câncer.

Acesso a Tratamentos de Ponta

Segundo Barbara Juarez Amorim, coordenadora do Serviço de Medicina Nuclear do HC, um dos principais desafios da medicina nuclear no Brasil é o acesso limitado a novos traçadores amplamente utilizados em outros países. ‘Com esse projeto inovador, os pacientes terão acesso a radiofármacos de última geração, não apenas para diagnóstico, mas também para terapias avançadas’, explicou.

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Parcerias Estratégicas e Pesquisas Colaborativas

O médico hematologista da Unicamp, Carmino de Souza, que também é diretor executivo do Cepid CancerThera, destacou a importância das parcerias e pesquisas colaborativas que estão intimamente ligadas à produção desses novos radiofármacos.

‘O HC precisa ser um hospital de ponta e referência no ensino, assistência e pesquisa. Por isso, buscamos uma medicina nuclear moderna, bem equipada e instalada, que sirva como modelo de excelência nessa área’, enfatizou Carmino.

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Instalações de Vanguarda para a Radiofarmácia

A Radiofarmácia do HC ocupa uma área de 20 metros quadrados dentro do setor de medicina nuclear, localizada no segundo andar do hospital. A reforma física do espaço contou com o apoio financeiro do Cepid CancerThera e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que investiram R$ 150 mil no projeto.

Os equipamentos de ponta foram adquiridos com recursos provenientes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um braço especializado da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Infraestrutura de Última Geração

O ambiente da Radiofarmácia é equipado com duas cabines de segurança biológica, três pass throughs para transferência segura de materiais entre ambientes, um glove box para manipulação de iodo radioativo e um módulo de síntese para a produção dos radiofármacos.

A sala é completamente blindada e conta com caixas para rejeito de materiais radioativos e equipamentos para controle de qualidade de endotoxinas, garantindo a máxima segurança e precisão nos processos.

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Centro Nacional de Ensino e Treinamento em Radiofarmácia

A inauguração da Radiofarmácia faz parte da implantação do Centro Nacional de Ensino e Treinamento em Radiofarmácia em Medicina Nuclear (NNM-RTC, na sigla em inglês), uma parceria entre a Unicamp e a AIEA. O investimento total deste projeto é de aproximadamente R$ 2,7 milhões, com duração prevista de quatro anos.

Liderança Científica e Capacitação Profissional

O NNM-RTC tem como pesquisadora principal Elba Etchebehere, professora livre-docente e médica nuclear, e como pesquisador assistente, Allan de Oliveira Santos, também médico nuclear. Ambos integram o Serviço de Medicina Nuclear do HC da Unicamp.

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Etchebehere ressalta que o objetivo principal do NNM-RTC é melhorar o manejo das doenças na população brasileira por meio da promoção do uso rotineiro e em larga escala de radiofármacos para diagnóstico e terapias.

Formação de Novos Talentos e Pesquisas Inovadoras

Além disso, o projeto inclui atividades de capacitação de profissionais da área, bem como a criação de uma residência em radiofarmácia em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Também está previsto o desenvolvimento de novas linhas de pesquisa em colaboração com o Cepid Cancerthera.

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Perspectivas Futuras e Impacto Transformador

Com essa iniciativa pioneira, o HC da Unicamp se posiciona na vanguarda do tratamento do câncer no Brasil. Ao oferecer acesso a radiofármacos exclusivos e tecnologias de ponta, a instituição abre novos caminhos para o diagnóstico precoce, terapias personalizadas e pesquisas inovadoras nessa área crucial da saúde.

Essa abordagem integrada e multidisciplinar representa um passo significativo rumo a um futuro mais promissor no combate ao câncer, trazendo esperança e novas oportunidades para pacientes em todo o país.

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Para informações adicionais, acesse o site

‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.
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