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Moradores de Campinas protestam contra o mau cheiro da usina de compostagem

Artigo

em

De: Redação Campinas

19 de Julho 2023 * 08:30 hs

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Protesto dos moradores

Na terça-feira (18), moradores da região dos Amarais, em Campinas, realizaram um protesto contra o odor desagradável proveniente da usina de compostagem da Prefeitura, conhecida como Usina Verde. Cerca de 100 moradores compareceram ao protesto em frente à usina.

> ‘Está pior que um chiqueiro’, ‘Chega de mau cheiro’, ‘Quero ar sem cheiro ruim’, eram algumas das mensagens escritas em faixas e cartazes.

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Os moradores afirmaram que o mau cheiro afeta os bairros Jardim Santa Monica e São Marcos, e que o número de aves aumentou, representando uma ameaça ao Aeroporto dos Amarais.

Resposta da Cetesb

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) afirmou que realizará uma nova inspeção no local. Em uma inspeção realizada no dia anterior, a companhia não constatou nenhuma emissão de odor.

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> ‘As reclamações recebidas são prontamente verificadas e a agência continuará acompanhando a situação. Se necessário, tomará as providências cabíveis imediatamente. A Agência Ambiental age com as exigências em caráter preventivo e mantém fiscalização permanente no local. Também exige do empreendimento ações técnicas de controle preventivo, conforme os procedimentos estabelecidos’, disse a Cetesb em uma nota.

Posicionamento da Prefeitura

A Prefeitura de Campinas informou que a equipe da Secretaria de Serviços Públicos recebeu o grupo de moradores na manhã de terça-feira, nas instalações da Usina Verde de Compostagem, e esclareceu que o processo que pode causar possíveis odores já está sendo feito em outro local há duas semanas.

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> ‘A Usina Verde possui licença ambiental da Cetesb para funcionar e o adubo orgânico produzido é registrado no Ministério da Agricultura. A compostagem dos materiais é sustentável. O processo de produção do adubo evita a emissão de gases do efeito estufa. Portanto, não causa contaminação. Os resíduos usados na compostagem, galhos de árvore e lodo, não são atrativos para aves e, por isso, autorizados pela Cetesb. Este composto orgânico é utilizado para o cultivo de mudas de árvores e flores, nos experimentos com sementes e no plantio em parques, praças, canteiros e jardins’, informou a Prefeitura.

Sobre a Usina

A Usina Verde ocupa uma área de 17 hectares dentro da Fazenda Santa Elisa, do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), onde também fica a sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, responsável pela produção. A usina, que começou a funcionar em 2020, processa cerca de 100 toneladas de resíduos por dia.

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A usina de compostagem, operada pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, processa resíduos de lodo provenientes de estação de tratamento de esgoto, da Sanasa, de galharia e restos de poda, do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), e tem a intenção de processar também frutas e verduras, da Ceasa (Centrais de Abastecimento S.A).

A compostagem resulta em adubo orgânico, rico em nutrientes. Ao serem transformados em adubo, os resíduos deixam de emitir gases prejudiciais à camada de Ozônio. Segundo a administração, a operação também gera uma economia de R$ 1 milhão por mês ao município porque o material deixa de ocupar espaço no aterro sanitário.

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Em 2022, a Usina também recebeu registro do Ministério da Agricultura para poder comercializar o adubo orgânico que produz.

Para informações adicionais, acesse o site

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