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Polêmicas Musicais – Vereadores Recusam CP Contra Dário e Aprovam Projeto Anti-Funk nas Escolas
Controvérsias Culturais Dominam o Debate na Câmara de Campinas
Em 23 de abril de 2024, as câmaras municipais de Campinas foram mais uma vez palco de intensos debates sobre questões comportamentais. No centro das discussões, duas polêmicas: a rejeição de um pedido de Comissão Processante (CP) contra o prefeito Dário Saadi e a aprovação de um projeto de lei visando a prevenção do funk nas escolas.
Voto Unânime Contra a CP
O pedido de CP, apresentado pelo pré-candidato a vereador pelo Cidadania, Marcélio Leão, foi rejeitado por unanimidade, com 31 votos contra. A proposta visava investigar a responsabilidade do prefeito Dário Saadi no controverso caso da ‘Festa da Bicuda’.
A ‘Festa da Bicuda’, ocorrida em Barão Geraldo, provocou polêmica ao apresentar cenas de nudez e encenação de sexo. Segundo Leão, a administração do prefeito teria tido um papel na realização do evento através da Secretaria de Cultura e Turismo.
O vereador Cecílio Santos (PT), ao justificar sua posição contrária à CP, declarou:
> ‘A política não pode ser criminalizada, nem a cultura, e também não se pode fazer a política com vistas ao pleito que se avizinha. É importante que a gente discuta os problemas reais da cidade’.
Projeto Anti-Funk Aprovado
Após a rejeição da CP, os vereadores aprovaram um projeto de lei ordinária (PLO), de autoria do vereador Nelson Hossri (PSD). O projeto propõe a implementação de um programa em escolas públicas e privadas para ‘orientar pais, responsáveis e alunos e capacitar os professores sobre os malefícios das músicas com letras que façam apologia ao crime ou ao uso de drogas’.
O texto do projeto afirma que seu objetivo é ‘alertar para o conteúdo e fazer com que a criança e o jovem entendam que não é apropriado em ambiente escolar e que certas músicas podem configurar até crime’.
Embora aprovado, o projeto enfrentou resistência de alguns vereadores. Paulo Bufalo (Psol), por exemplo, argumentou que o projeto pressupõe injustamente que as escolas estejam promovendo tais músicas.
> ‘O projeto pressupõe que nas escolas públicas e privadas há um processo de uso deliberadamente para fazer apologia a tudo isso que eles citam. Isso fere a cátedra dos profissionais, o papel das escolas, e só serve para estimular mais ódio e violência na sociedade brasileira’, criticou Bufalo.
Agora, o projeto aguarda a sanção ou veto do prefeito. Sua constitucionalidade será analisada pela Secretaria de Justiça e outras áreas envolvidas.
Conclusão
As polêmicas musicais e comportamentais continuam dominando as discussões na Câmara dos Vereadores de Campinas. Ainda assim, a manutenção do equilíbrio entre a liberdade de expressão cultural e a proteção dos jovens contra conteúdos potencialmente prejudiciais permanece um desafio para os legisladores.
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Tags: antifunk, Barão Geraldo, câmara, Campinas, Comissão, escolas, festa, Hora Campinas, processo, projetos, Vereadores, votação
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