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A Batalha por Sa de Mental em Campinas Manifestantes Pressionam Prefeitura para Salvar o C ndido Ferreira A Batalha por Sa de Mental em Campinas Manifestantes Pressionam Prefeitura para Salvar o C ndido Ferreira

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A Batalha por Saúde Mental em Campinas: Manifestantes Pressionam Prefeitura para Salvar o Cândido Ferreira

Por que uma multidão tomou a Câmara Municipal de Campinas?

Na noite desta segunda-feira, 2 de junho de 2025, cerca de 200 pessoas lotaram as dependências da Câmara Municipal de Campinas. O motivo? Um grito coletivo contra os cortes nos repasses ao Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, um dos pilares históricos da saúde mental na região. Enquanto a liminar judicial garantiu mais 180 dias de convênio com a prefeitura, o valor autorizado – pouco mais de R$ 6,2 milhões – está longe do reivindicado pela instituição: R$ 7,4 milhões. A manifestação foi marcada por discursos emocionados, cartazes e apelos por dignidade no cuidado à saúde mental.

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Quem são os rostos por trás do protesto?

Entre os presentes estava a médica psiquiatra Karina Diniz, docente da Unicamp e voz ativa no debate sobre saúde pública. Para ela, o desmonte do Cândido Ferreira não é apenas um problema local, mas um retrocesso nacional e global. “O que estamos vivendo aqui é o fim de uma referência mundial”, afirmou. Ao lado dela, estavam funcionários da entidade, usuários dos serviços de saúde mental, familiares e outros apoiadores, todos unidos por uma causa comum: evitar que décadas de avanços sejam perdidas.

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Um legado centenário sob ameaça

O que torna o Cândido Ferreira tão especial?

Fundado há mais de cem anos, o Cândido Ferreira sempre foi sinônimo de inovação e humanização no tratamento de transtornos mentais. Sua história está intrinsecamente ligada à reforma psiquiátrica brasileira, que trouxe mudanças significativas na forma como as pessoas com sofrimento mental eram vistas e tratadas. Durante décadas, a instituição foi referência internacional, recebendo visitas de profissionais e pesquisadores de todo o mundo.

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Hoje, porém, sua estrutura enfrenta sinais claros de sucateamento. Com um déficit mensal de aproximadamente R$ 1,2 milhão, a manutenção dos 44 serviços oferecidos à população está ameaçada. Isso inclui atendimentos ambulatoriais, internações psiquiátricas, programas de reinserção social e apoio a quase 5.500 pacientes.

Como chegamos a esse ponto?

A pandemia de COVID-19 exacerbou uma crise já latente. Nos últimos anos, observamos um aumento vertiginoso nos casos de transtornos mentais, mas os investimentos públicos não acompanharam essa demanda crescente. Em vez disso, vimos cortes orçamentários e uma falta de diálogo entre gestores e instituições de saúde.

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Os números que gritam por atenção

Qual é o impacto financeiro dessa decisão?

Para entender o tamanho do problema, precisamos olhar para os números. O valor atualmente oferecido pela prefeitura cobre apenas parte das despesas operacionais do Cândido Ferreira. Segundo cálculos da própria instituição, faltam recursos para medicamentos, equipamentos e até mesmo para o pagamento de salários de profissionais essenciais.

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Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde tem sido criticada por sua postura inflexível nas negociações. “Não basta garantir o básico; precisamos pensar no futuro”, argumenta Maria Clara Silva, técnica de enfermagem e funcionária há 15 anos na instituição. “Sem esses serviços, muitas vidas estarão em risco.”

As vozes que ecoam nas ruas

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O que dizem os usuários do Cândido Ferreira?

“Esse lugar me salvou”, disse João Pedro, 32 anos, durante o protesto. Diagnosticado com depressão severa após perder o emprego durante a pandemia, ele encontrou no Cândido Ferreira não apenas tratamento médico, mas também esperança. “Se tirarem isso de mim, eu não sei o que vai acontecer.”

Histórias como a de João Pedro são comuns entre os frequentadores da instituição. Eles destacam a importância de um atendimento integral, que abrange desde consultas regulares até atividades terapêuticas e suporte psicológico.

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Uma questão de direitos constitucionais

Por que a Justiça entrou no jogo?

A Procuradoria-Geral do Município moveu uma ação para garantir a continuidade dos atendimentos no Cândido Ferreira, argumentando que interromper esses serviços violaria direitos constitucionais fundamentais. A juíza responsável pelo caso concordou, reconhecendo a gravidade da situação e determinando a prorrogação do convênio por seis meses.

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No entanto, a decisão judicial não resolve o problema de fundo: a necessidade de um repasse adequado para sustentar a operação plena da instituição. Sem isso, o risco de interrupção permanece real.

O papel da sociedade civil

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Como você pode ajudar?

Movimentos como este mostram o poder da mobilização popular. Além de participar de manifestações, é fundamental pressionar os representantes políticos locais para que priorizem a saúde mental em suas agendas. Petições online, campanhas nas redes sociais e diálogos com vereadores e secretários podem fazer toda a diferença.

“A gente precisa acordar para o fato de que saúde mental não é luxo, é necessidade básica”, enfatiza Karina Diniz. “Ela afeta todas as esferas da vida, desde a produtividade no trabalho até as relações familiares.”

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Lições aprendidas e o caminho a seguir

O que o futuro reserva para o Cândido Ferreira?

Enquanto aguardamos novas decisões da prefeitura e do judiciário, fica claro que a luta pelo Cândido Ferreira transcende os limites de Campinas. Trata-se de um alerta para o Brasil inteiro: a saúde mental deve ser tratada com a mesma urgência e seriedade que qualquer outra área da saúde pública.

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É hora de repensarmos nossas prioridades como sociedade. Queremos um sistema que cure apenas doenças físicas ou que realmente cuide das pessoas de forma holística? A resposta parece óbvia, mas ainda temos muito trabalho pela frente.

Conclusão: A escolha é nossa

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A manifestação na Câmara Municipal de Campinas não foi apenas um protesto; foi um chamado à ação. Cada faixa erguida, cada palavra proferida e cada lágrima derramada representa uma oportunidade de mudança. O Cândido Ferreira não é apenas uma instituição; é um símbolo de resistência, compaixão e esperança. Agora, cabe a nós decidirmos se vamos deixar esse legado desaparecer ou se vamos lutar para mantê-lo vivo.

Perguntas Frequentes (FAQs)

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1. Qual é o principal motivo da manifestação na Câmara Municipal de Campinas?

A manifestação ocorreu porque a prefeitura decidiu reduzir o repasse mensal ao Cândido Ferreira, colocando em risco os serviços prestados à população.

2. Quais serviços estão ameaçados com o corte no financiamento?

Estão em risco 44 serviços, incluindo atendimentos ambulatoriais, internações psiquiátricas e programas de reinserção social para quase 5.500 pacientes.

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3. Por que o Cândido Ferreira é considerado uma referência?

A instituição é reconhecida internacionalmente por sua contribuição à reforma psiquiátrica e seu modelo humanizado de cuidado, sendo pioneira em diversas práticas.

4. O que a decisão judicial significa para o futuro da instituição?

A liminar garante mais 180 dias de convênio, mas sem um aumento no repasse, os serviços continuarão comprometidos.

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5. Como posso contribuir para salvar o Cândido Ferreira?

Você pode participar de manifestações, assinar petições online, divulgar a causa nas redes sociais e pressionar seus representantes políticos para priorizarem a saúde mental.

Para informações adicionais, acesse o site

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‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.

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