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Educação que Transforma: Como a Academia Social da PUC-Campinas Está Reescrevendo o Futuro da Inclusão e do Trabalho no Brasil
Em uma era marcada por desigualdades profundas e transformações aceleradas, poucas iniciativas conseguem unir teoria, prática e impacto social com tanta eficácia quanto a Academia Social da PUC-Campinas. Na noite de sexta-feira, 3 de outubro de 2025, o Campus I da universidade foi palco de um momento histórico: a **certificação de duas novas turmas** — a segunda do curso *Educação Social em Movimento: Inclusão e Diversidades* e a primeira do inovador *Empregabilidade e Trabalhabilidade*. Mais do que um simples ato de formatura, o evento simbolizou a consolidação de um modelo educacional que não apenas ensina, mas **transforma vidas, comunidades e estruturas sociais**.
Mas o que torna essa iniciativa tão especial? Por que ela merece atenção nacional — e até internacional? E como um projeto nascido em Campinas pode inspirar políticas públicas, práticas pedagógicas e estratégias de inclusão em todo o país? A resposta está na sinergia rara entre academia, fundação social e movimento comunitário, uma tríade que, quando bem orquestrada, tem o poder de redefinir o que significa “educação com propósito”.
A Academia Social: Mais que um Curso, um Movimento
A Academia Social não é apenas um programa de formação. É um **ecossistema de transformação**. Criada a partir de uma parceria entre a **Fundação FEAC**, a **PUC-Campinas** e o **GEPPES** (Grupo de Estudos e Práticas Permanentes em Educação Social), a iniciativa nasceu com um objetivo claro: **formar agentes sociais capazes de atuar de forma crítica, ética e inovadora em contextos de vulnerabilidade**.
Enquanto muitas instituições ainda enxergam a educação como um mero processo de transmissão de conteúdo, a Academia Social entende que aprender é também empoderar, questionar e agir. Seus cursos não se limitam às salas de aula — eles se estendem às ruas, aos centros comunitários, às políticas públicas e às empresas que buscam diversidade com responsabilidade.
Educação Social em Movimento: Quando a Inclusão Vira Prática
A segunda turma certificada do curso *Educação Social em Movimento: Inclusão e Diversidades* representa um avanço significativo na forma como a sociedade lida com a diferença. Em um país onde a intolerância ainda encontra espaço em discursos e políticas, formar profissionais sensíveis às múltiplas identidades — de gênero, raça, classe, deficiência, orientação sexual — é um ato revolucionário.
Os participantes não apenas estudaram teorias críticas sobre exclusão social; eles vivenciaram práticas de escuta ativa, mediação de conflitos e co-criação comunitária. Um dos diferenciais do curso é sua metodologia baseada em **aprendizagem experiencial**: os alunos são convidados a sair da zona de conforto e mergulhar em realidades diversas, muitas vezes desconhecidas.
> E se a verdadeira inclusão não for sobre “ajudar”, mas sobre reconhecer o outro como sujeito de direitos e protagonista de sua própria história?
Essa pergunta orienta todo o currículo da Academia Social — e é por isso que seus egressos não saem apenas com um certificado, mas com uma nova forma de enxergar o mundo.
Empregabilidade e Trabalhabilidade: O Curso que o Mercado Não Sabia que Precisava
Se o primeiro curso responde à urgência da inclusão, o segundo — *Empregabilidade e Trabalhabilidade* — enfrenta um desafio igualmente crítico: a desconexão entre formação profissional e as reais demandas do mercado de trabalho, especialmente no setor social.
Aqui, o termo “trabalhabilidade” não é um mero jogo de palavras. Ele representa uma redefinição do que significa estar preparado para o trabalho. Não se trata apenas de ter um currículo polido ou dominar ferramentas digitais (embora isso seja importante). Trata-se de desenvolver **competências socioemocionais, pensamento sistêmico, resiliência e capacidade de colaboração** — habilidades cada vez mais valorizadas por organizações que buscam impacto real.
A primeira turma desse curso é composta por profissionais que atuam em ONGs, coletivos, escolas públicas e até empresas com programas de responsabilidade social. Eles saem da Academia Social não apenas com mais conhecimento, mas com uma rede de apoio, mentoria contínua e um portfólio de projetos aplicados.
A Força da Parceria: FEAC, PUC-Campinas e GEPPES
Nenhuma dessas conquistas seria possível sem a sinergia entre três pilares distintos, mas complementares:
– A Fundação FEAC, com seu histórico de investimento em justiça social e desenvolvimento comunitário;
– A PUC-Campinas, que oferece infraestrutura acadêmica, credibilidade institucional e um compromisso com a educação transformadora;
– O GEPPES, que traz décadas de experiência em educação popular, metodologias participativas e atuação em territórios periféricos.
Essa tríade não apenas financia ou organiza o projeto — ela co-cria, co-aprende e co-evolui com os participantes. É uma parceria viva, em constante diálogo com as necessidades do campo social.
Por Que Isso Importa para o Brasil de Hoje?
Vivemos em um momento de crise de representatividade, desconfiança nas instituições e desemprego estrutural, especialmente entre jovens e populações marginalizadas. Diante desse cenário, iniciativas como a Academia Social não são apenas bem-vindas — são **urgentes**.
Elas demonstram que é possível construir pontes entre universidade e comunidade, entre teoria e prática, entre emprego e propósito. Mais do que isso: mostram que **a educação pode ser um instrumento de reparação histórica**, capaz de corrigir injustiças e abrir caminhos para quem sempre foi deixado à margem.
O Papel da Universidade no Século XXI
A PUC-Campinas, ao abraçar esse projeto com tanto entusiasmo, está redefinindo o papel da universidade contemporânea. Longe do modelo torre de marfim, a instituição se posiciona como um hub de inovação social, onde conhecimento não é acumulado, mas **compartilhado, testado e devolvido à sociedade**.
O Prof. Dr. Rogério Eduardo Rodrigues Bazi, Pró-Reitor de Educação Continuada, destacou na cerimônia:
> “Não estamos apenas formando profissionais. Estamos cultivando cidadãos comprometidos com a justiça, a ética e a esperança.”
Essa visão ecoa com os princípios da educação jesuíta, que há séculos defende uma formação integral — não apenas intelectual, mas humana e espiritual.
Metodologia Inovadora: Aprendizagem que Nasce da Realidade
Um dos segredos do sucesso da Academia Social está em sua metodologia híbrida e centrada no aluno. Os cursos combinam:
– Encontros presenciais com facilitadores experientes;
– Estudos autônomos com materiais acessíveis e inclusivos;
– Projetos comunitários reais, com orientação contínua;
– Rodas de conversa com lideranças locais;
– Avaliação por portfólio, não por provas tradicionais.
Essa abordagem permite que cada participante construa seu próprio caminho de aprendizagem, respeitando seu ritmo, contexto e potencial.
Impacto Mensurável: Números que Contam Histórias
Desde seu lançamento, a Academia Social já:
– Formou mais de 120 agentes sociais;
– Impactou diretamente 15 comunidades em Campinas e região;
– Gerou 32 projetos sociais aplicados, dos quais 18 estão em execução contínua;
– Estabeleceu parcerias com 7 prefeituras e **5 empresas** para inserção profissional de egressos.
Mas os números não contam tudo. Há histórias de mães que voltaram a estudar, de jovens que encontraram seu primeiro emprego com dignidade, de educadores que repensaram suas práticas após um único encontro na Academia.
Desafios e Lições Aprendidas
Claro, o caminho não foi isento de obstáculos. A falta de recursos contínuos, a **resistência institucional** em alguns setores e a **complexidade de trabalhar com públicos em situação de vulnerabilidade** exigiram criatividade constante.
No entanto, cada desafio se transformou em lição coletiva. A equipe aprendeu a flexibilizar cronogramas, a adaptar conteúdos em tempo real e a valorizar o conhecimento popular tanto quanto o acadêmico.
O Futuro da Academia Social: Escalando o Impacto
Com a consolidação das duas frentes — Educação Social e **Empregabilidade** — a Academia Social planeja agora:
– Lançar uma plataforma digital de cursos abertos (MOOCs) em 2026;
– Expandir para outras cidades do interior de São Paulo;
– Criar um fundo de bolsas para garantir a participação de mais pessoas em situação de vulnerabilidade;
– Estabelecer um observatório de políticas públicas em educação social.
O objetivo é claro: tornar-se um modelo replicável em todo o Brasil.
A Educação como Ato de Esperança
Na cerimônia de certificação, uma das formandas disse, com lágrimas nos olhos:
> “Antes, eu via os problemas da minha comunidade como muros. Hoje, vejo como convites para agir.”
Essa frase resume o espírito da Academia Social. Em um mundo que muitas vezes parece desistir da justiça, ela insiste na possibilidade do novo. Não com discursos vazios, mas com ações concretas, currículos transformadores e parcerias genuínas.
Como Você Pode Fazer Parte Dessa História?
Se você é um profissional do setor social, um educador, um gestor público ou simplesmente alguém que acredita na força da educação, há várias formas de se envolver:
– Inscrições para a terceira turma abrem em janeiro de 2026;
– Voluntariado técnico é sempre bem-vindo;
– Parcerias institucionais podem ser propostas via site oficial;
– Doações ajudam a manter bolsas e infraestrutura.
A Academia Social não pertence a uma única instituição — ela pertence a todos que acreditam que outro mundo é possível.
A Lição que Vem de Campinas
Enquanto grandes centros discutem modelos educacionais distantes da realidade, Campinas mostra que a inovação nasce do chão. Da escuta atenta às comunidades. Do respeito aos saberes locais. Da coragem de experimentar.
A Academia Social é, acima de tudo, um ato de fé na capacidade humana de mudar — não apenas o próprio destino, mas o destino coletivo.
Conclusão: Mais que Certificados, Sementes de Mudança
Naquela noite de outubro, sob as luzes do auditório da PUC-Campinas, não foram apenas papéis que foram entregues. Foram sementes. Sementes de empatia, de justiça, de trabalho digno, de educação libertadora.
E, como toda semente, elas precisam de solo fértil, cuidado e tempo. Mas quando plantadas com intenção, dão frutos que alimentam gerações.
A Academia Social já provou que é possível. Agora, cabe a todos nós — universidades, governos, empresas e cidadãos — regá-la, protegê-la e espalhar suas sementes por aí.
Porque o futuro não se espera. Ele se constrói — uma aula, um projeto, uma vida de cada vez.
Perguntas Frequentes (FAQs)
1. Quem pode se inscrever nos cursos da Academia Social?
Os cursos são abertos a profissionais, estudantes e lideranças comunitárias que atuam ou desejam atuar no campo social. Não é necessário diploma universitário, mas é essencial compromisso com a transformação social.
2. Os cursos são gratuitos?
Sim, graças ao apoio da Fundação FEAC e da PUC-Campinas, os cursos são oferecidos sem custo aos participantes. Há também um sistema de auxílio-transporte e alimentação para quem comprovar necessidade.
3. É possível fazer os cursos à distância?
Atualmente, os cursos são presenciais, com encontros semanais no Campus I da PUC-Campinas. No entanto, a partir de 2026, uma versão híbrida será lançada, com módulos online e encontros presenciais mensais.
4. Qual a duração dos cursos?
O curso *Educação Social em Movimento* tem duração de 6 meses (180 horas), enquanto *Empregabilidade e Trabalhabilidade* dura 4 meses (120 horas), ambos com carga horária teórico-prática.
5. Os certificados têm validade nacional?
Sim. Os certificados são emitidos pela PUC-Campinas e reconhecidos pelo MEC como cursos de extensão universitária, com validade em todo o território nacional.
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