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Festival Paz no Mundo Como uma Loja de Discos de Campinas Acendeu uma Revolu o Musical Silenciosa nos ltimos 25 Anos Festival Paz no Mundo Como uma Loja de Discos de Campinas Acendeu uma Revolu o Musical Silenciosa nos ltimos 25 Anos

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Festival Paz no Mundo: Como uma Loja de Discos de Campinas Acendeu uma Revolução Musical Silenciosa nos Últimos 25 Anos

Em um mundo onde o streaming substituiu as prateleiras de vinil e os algoritmos ditam o que ouvimos, há um lugar em Campinas onde o tempo parece ter parado — ou melhor, escolheu seguir seu próprio compasso. No coração de Barão Geraldo, a Riva Rock Discos não apenas sobreviveu à era digital: ela floresceu. E agora, aos 25 anos, celebra sua jornada com algo maior do que um simples aniversário: o Festival Paz no Mundo, um manifesto sonoro em defesa da música como ato de resistência, encontro e liberdade.

Mas o que transforma uma loja de discos em um epicentro cultural? Como um espaço físico pode se tornar o palco de uma revolução musical silenciosa? A resposta está nas histórias que ecoam entre seus corredores, nos acordes que ressoam em seus eventos e na comunidade que se formou ao redor de um lema aparentemente simples, mas profundamente revolucionário: “Não temos compromisso com o sucesso, apenas com a música.”

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O Nascimento de um Santuário Sonoro

Tudo começou em 1999. Enquanto o mundo se preparava para o novo milênio com ansiedade tecnológica, Campinas ganhava um refúgio analógico. A Riva Rock Discos abriu suas portas com uma proposta ousada: ser mais do que um ponto de venda. Queria ser um ponto de encontro. Um lugar onde o blues conversasse com o reggae, onde o jazz abraçasse o rock nacional e onde o funk não fosse apenas ritmo, mas linguagem.

Desde o início, a loja adotou uma postura curatorial radical. Não se tratava de vender o que estava em alta, mas de apresentar o que merecia ser ouvido — mesmo que fosse por poucos. Essa filosofia, aparentemente utópica, criou raízes profundas. Ao longo de 25 anos, a Riva Rock promoveu centenas de shows, lançamentos, saraus e festivais, sempre com o mesmo espírito: a música como bem comum, não como mercadoria.

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Festival Paz no Mundo: Mais do Que uma Celebração, um Chamado

No próximo sábado, 4 de outubro, o Brasuca Multicultural se transformará no epicentro dessa filosofia em ação. O **Festival Paz no Mundo** não é apenas um marco comemorativo — é um convite para repensar o papel da música na sociedade contemporânea. Em tempos de polarização e individualismo digital, o festival propõe algo radicalmente simples: **estar junto, ouvir junto, vibrar junto.**

A escolha do nome não é casual. “Paz no Mundo” soa quase ingênuo diante das crises globais, mas é justamente essa ingenuidade que carrega força. É um lembrete de que a paz começa nos pequenos gestos: no respeito ao próximo, na escuta atenta, na troca de olhares durante um solo de guitarra.

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Uma Noite que Reúne Gerações e Estilos

A programação do festival é um retrato vivo da diversidade que a Riva Rock sempre defendeu. Diretamente de Pernambuco, a banda Anjo Gabriel traz sua psicodelia nordestina — uma mistura de manguebeat, rock experimental e poesia ancestral — e aproveita a ocasião para lançar seu novo vinil, um objeto quase sagrado em tempos de arquivos digitais efêmeros.

Mas a noite não pertence a um único som. O Nakamuras, projeto que resgata o espírito da lendária banda campineira Muzzarelas, conecta passado e presente com reverência e inovação. Já o **Quinteto Blues Campinas**, formado especialmente para o evento, promete uma imersão profunda nas raízes do blues — gênero que, apesar de norte-americano, encontrou solo fértil em Campinas graças, em grande parte, ao trabalho da Riva Rock.

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A Linguachula, em sua formação original, retorna aos palcos com a energia crua que a consagrou nos anos 2000. E o **Sacicrioulo** fecha a noite com sua música autoral, uma fusão de influências que desafia rótulos e celebra a liberdade criativa.

As Pick-Ups Como Púlpitos

Enquanto as bandas se revezam no palco, as pick-ups se tornam púlpitos de outra forma de pregação musical. Riva, fundador da loja, assume os controles ao lado de **DJ Cass, DJ Buiu e DJ Xegado**, cada um com sua própria narrativa sonora. Aqui, o DJ não é apenas um animador — é um curador, um contador de histórias que usa discos como páginas de um diário coletivo.

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Essa interação entre palco e cabine de DJ reforça uma ideia central: a música não tem hierarquia. Um vinil raro de soul pode dialogar com um blues acústico assim como uma faixa de reggae pode ecoar no meio de um rock psicodélico. Tudo depende do ouvido atento — e do coração aberto.

Por Que Campinas? Por Que Agora?

Poderia ter acontecido em São Paulo, Rio ou Belo Horizonte. Mas foi em Campinas que essa semente germinou. Talvez porque a cidade, apesar de seu tamanho e importância econômica, sempre manteve um espírito de interior — um desejo de construir algo autêntico, longe dos holofotes do mainstream.

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E agora, em 2024, o momento é mais do que oportuno. Vivemos uma era de superabundância musical, mas de escassez de significado. Temos acesso a milhões de canções, mas raramente paramos para ouvir uma delas com atenção plena. O Festival Paz no Mundo é um antídoto contra essa distração crônica. É um chamado para desacelerar, para estar presente, para reconectar-se com a música — e com os outros.

A Filosofia por Trás da Festa

“Não temos compromisso com o sucesso, apenas com a música.” Essa frase, repetida como um mantra pelos fundadores da Riva Rock, encapsula uma postura rara no mundo do entretenimento. Enquanto a indústria musical persegue números, streams e tendências virais, a Riva Rock investe em relações humanas.

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Cada evento é pensado como um encontro, não como um produto. Cada artista convidado é escolhido não pelo número de seguidores, mas pela integridade artística. E cada público é tratado não como consumidor, mas como co-criador da experiência.

Essa abordagem pode parecer ingênua em um mercado competitivo, mas é justamente ela que garantiu a longevidade da loja. Enquanto outras fecharam as portas diante da digitalização, a Riva Rock se fortaleceu — porque oferecia algo que nenhum algoritmo pode replicar: comunidade.

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O Legado dos 25 Anos

Vinte e cinco anos são mais do que uma marca temporal. São gerações de ouvintes formadas, bandas descobertas, amizades seladas em shows, discos trocados como relíquias. A Riva Rock Discos se tornou um arquivo vivo da cena musical campineira — e brasileira.

Seus eventos registraram momentos históricos: o ressurgimento do blues no interior paulista, a consolidação do rock alternativo local, o diálogo entre tradição e inovação na música brasileira. Mas, acima de tudo, a loja provou que cultura independente não é sinônimo de efemeridade. Pelo contrário: quando alimentada com paixão e consistência, ela floresce.

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O Vinil Como Símbolo de Resistência

O lançamento do novo vinil da Anjo Gabriel no festival não é um mero detalhe. É um ato simbólico. Em uma era de consumo descartável, o vinil representa o oposto: durabilidade, intencionalidade, ritual. Colocar um disco na vitrola exige tempo, atenção, cuidado. É um gesto quase cerimonial.

A Riva Rock, desde sempre, abraçou o vinil não por nostalgia, mas por filosofia. Cada disco é uma promessa de experiência completa — da capa à contracapa, do primeiro ao último acorde. E é essa experiência que o festival busca recriar, em escala coletiva.

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Barão Geraldo: O Bairro que Virou Cenário Cultural

Localizado na região noroeste de Campinas, Barão Geraldo é conhecido por abrigar a Unicamp — mas, nos últimos anos, tornou-se também um polo cultural vibrante. Cafés com programação musical, espaços independentes, coletivos artísticos: o bairro respira criatividade.

O Brasuca Multicultural, local do festival, é parte essencial desse ecossistema. Mais do que uma casa de shows, é um centro de experimentação, onde diferentes linguagens artísticas se cruzam. Escolher esse espaço para o Festival Paz no Mundo reforça a ideia de que **a cultura não acontece em bolhas, mas em interseções**.

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Música Como Ato Político

Em tempos de censura velada e apagamento cultural, celebrar a diversidade musical é um ato político. O festival reúne artistas de diferentes regiões, gêneros e gerações — um lembrete de que a música é, antes de tudo, território de liberdade.

A psicodelia nordestina da Anjo Gabriel, o blues raiz do Quinteto, o rock autoral do Sacicrioulo: cada som é uma forma de resistência contra a padronização cultural. E cada ouvinte presente é um aliado nessa luta silenciosa, mas poderosa.

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O Futuro da Cultura Independente

O que o Festival Paz no Mundo nos ensina sobre o futuro? Que a cultura independente não precisa de grandes orçamentos para sobreviver — precisa de paixão, consistência e conexão humana. A Riva Rock provou que é possível construir algo duradouro longe dos holofotes, desde que se mantenha fiel a um propósito.

E talvez seja essa a lição mais urgente para outros espaços culturais pelo Brasil: não se trata de competir com o mainstream, mas de criar alternativas significativas. Alternativas onde a música seja vivida, não apenas consumida.

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Como Participar da História

O festival é aberto a todos. Os ingressos, a partir de R$ 25, são acessíveis — porque a cultura não deve ser privilégio. A casa abre às 20h, mas o convite é para chegar cedo, circular, conversar, descobrir. Leve um amigo, um disco antigo, uma história para contar. Porque, no fim das contas, o verdadeiro festival acontece nas entrelinhas — nos encontros casuais, nas risadas compartilhadas, nos silêncios respeitosos durante um solo de saxofone.

Além do Palco: Uma Comunidade em Movimento

O impacto da Riva Rock vai muito além dos eventos. Ao longo dos anos, a loja se tornou um ponto de referência para músicos, colecionadores, estudantes e curiosos. É um lugar onde se aprende sobre música não por meio de cursos formais, mas por imersão afetiva.

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Muitos dos artistas que hoje sobem ao palco do Festival Paz no Mundo começaram ali, folheando capas de discos, trocando ideias com Riva ou simplesmente ouvindo. Essa transmissão oral — quase tribal — é o que mantém viva a chama da cultura independente.

A Música que Não Envelhece

Vinte e cinco anos poderiam ser motivo de nostalgia. Mas a Riva Rock escolheu celebrar com olhos no futuro. O festival não é um museu do passado, mas uma declaração de continuidade. A música que nasceu ali não envelheceu — ela evoluiu, se ramificou, se reinventou.

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E é essa capacidade de renovação constante que faz da Riva Rock não apenas uma loja, mas um organismo vivo. Um organismo que respira através de cada nota tocada, de cada disco vendido, de cada pessoa que cruza sua porta em busca de algo mais do que entretenimento.

Conclusão: A Paz Começa com um Acordo

Em um mundo barulhento, talvez a paz mais urgente seja a paz com o silêncio — e com o outro. O Festival Paz no Mundo não promete soluções globais, mas oferece um começo: um espaço onde diferentes vozes possam coexistir em harmonia, mesmo que por uma noite.

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A Riva Rock Discos, em seus 25 anos, provou que a cultura é um ato de cuidado. Cuidado com a música, com os artistas, com o público, com o futuro. E é esse cuidado que transforma uma simples loja de discos em um farol — não só para Campinas, mas para todos que acreditam que a música ainda pode mudar o mundo. Basta ouvir com o coração aberto.

Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Onde e quando acontece o Festival Paz no Mundo?
O festival ocorre no sábado, 4 de outubro de 2024, a partir das 20h, no Brasuca Multicultural, localizado na Av. Santa Isabel, 800, Barão Geraldo, Campinas-SP.

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2. Quais artistas se apresentarão no evento?
A programação inclui Anjo Gabriel (PE), Nakamuras, Quinteto Blues Campinas, Linguachula (formação original) e Sacicrioulo, além de DJs como Riva, DJ Cass, DJ Buiu e DJ Xegado.

3. Por que o festival se chama “Paz no Mundo”?
O nome reflete a filosofia da Riva Rock Discos de promover a música como ponte de entendimento, empatia e encontro humano — valores essenciais para uma cultura de paz.

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4. É possível comprar ingressos no local?
Os ingressos estão à venda antecipadamente por meio de link oficial, com valores a partir de R$ 25. Recomenda-se a compra antecipada devido à expectativa de grande procura.

5. A Riva Rock Discos continua funcionando como loja?
Sim. Além de promover eventos, a Riva Rock Discos mantém sua loja física em Campinas, especializada em vinis, CDs e artigos musicais, com foco em curadoria independente e diversidade de gêneros.

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Para informações adicionais, acesse o site

‘Este conteúdo foi gerado automaticamente a partir do conteúdo original. Devido às nuances da tradução automática, podem existir pequenas diferenças’.
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