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Marcel Powell e a Celebração da Musicalidade Negra: Uma Viagem Pela Herança Cultural Afro-Brasileira
Por Que a Música É a Língua da Liberdade?
Imagine um lugar onde cada nota musical carrega consigo séculos de luta, resistência e celebração. Agora imagine que esse lugar não é apenas um espaço físico, mas uma jornada emocional e cultural. É exatamente isso que o violonista e compositor Marcel Powell está propondo com seu novo projeto, *Musicalidade Negra*. Neste sábado, 2 de agosto, às 20h, ele se apresentará no espaço Rabeca Cultural, em Sousas, Campinas, para celebrar a herança cultural afro-brasileira por meio da música.
Mas por que essa apresentação é mais do que um simples show? Porque ela nos convida a refletir sobre questões como racismo e preconceito, usando a arte como um poderoso instrumento de transformação social.
A Linha do Tempo Musical de Marcel Powell
Uma Carreira de Mais de 30 Anos
Marcel Powell não é um artista qualquer. Com mais de três décadas dedicadas à música, ele construiu uma carreira sólida e respeitada no cenário brasileiro. Seu nome já ecoa entre os amantes do violão clássico e popular, mas agora ele resolveu olhar para trás — e para dentro. Inspirado pela riqueza da cultura negra brasileira, ele decidiu mergulhar fundo na obra de compositores que moldaram o panorama musical do país.
Quem São Os Compositores Celebrados?
No repertório do show, nomes como Dorival Caymmi, Luiz Melodia, Zé Kéti, Baden Powell, Dona Ivone Lara, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Djavan e Johnny Alf ganham vida novamente. Para Marcel, esses artistas são muito mais do que ícones musicais; eles são símbolos de resistência cultural. “Johnny Alf não é apenas um nome na cronologia musical”, diz ele. “Sua contribuição abriu caminho para a Bossa Nova e desempenhou um papel crucial na definição da música moderna brasileira.”
O Legado Familiar: O DNA Negro da Música Brasileira
De Baden Powell ao Primeiro Maestro Negro Fluminense
Marcel nasceu em um berço musical único. Filho de Baden Powell, um dos maiores violonistas da história do Brasil, ele também é bisneto de Vicente Tomás de Aquino, o primeiro maestro negro do interior fluminense. Este último foi responsável por formar a Orquestra Negra, composta exclusivamente por escravizados. Essa herança familiar pesa — e, ao mesmo tempo, inspira. “Minha música é uma forma de honrar quem veio antes de mim”, explica Marcel.
Como a Música Pode Ser Um Canal de Libertação?
Para Marcel, a música sempre foi mais do que entretenimento. Ela é uma linguagem universal capaz de transcender barreiras sociais, culturais e raciais. “Como já disse meu pai, música é a língua que fala em qualquer lugar”, lembra ele. E é por isso que *Musicalidade Negra* vai além de um tributo: é uma declaração política, emocional e artística.
A Importância de Celebrar a Diversidade Cultural
Por Que Celebrar a Herança Afro-Brasileira?
A cultura negra é uma das colunas mestras da identidade brasileira. Do samba ao choro, do maracatu ao funk, as influências africanas estão presentes em praticamente todos os gêneros musicais nacionais. Mas, apesar disso, ainda há muita invisibilidade e sub-representação. Shows como o de Marcel Powell têm o poder de mudar essa narrativa, colocando em evidência o impacto profundo desses artistas na construção do Brasil contemporâneo.
O Papel da Música Contra o Racismo
Ao destacar a produção musical de artistas negros, Marcel usa sua arte como uma ferramenta de conscientização. Ele acredita que a música pode ser um caminho de libertação do preconceito. “Se conseguirmos ouvir essas histórias e aprender com elas, estaremos dando um passo importante rumo à igualdade”, afirma.
Os Bastidores do Show: Como Foi Criado o Repertório?
Um Processo de Imersão Profunda
Criar um repertório que represente a diversidade da musicalidade negra não foi tarefa fácil. Marcel passou meses estudando as obras de cada compositor selecionado. Ele analisou letras, harmonias e arranjos, buscando captar a essência de cada canção. “Cada música tem uma história própria, e minha missão é contá-la da melhor maneira possível”, diz.
Releituras Que Dialogam Com o Presente
As releituras apresentadas no show não são meras reproduções. Marcel trouxe sua própria interpretação para cada peça, adicionando nuances que dialogam com o momento atual. Afinal, a música não existe em um vácuo; ela é moldada pelas experiências e emoções de quem a toca.
O Espaço Rabeca Cultural: Um Palco Perfeito
Por Que Sousas, Campinas?
Localizado em Sousas, bairro de Campinas, o espaço Rabeca Cultural é conhecido por promover eventos que valorizam a cultura brasileira. Para Marcel, escolher esse local foi uma decisão natural. “É um ambiente que respira arte e diversidade, perfeito para o que quero transmitir”, explica.
A Experiência do Público
Além do show, o público poderá participar de uma roda de conversa após a apresentação. Esse momento será uma oportunidade única para debater temas como racismo, representatividade e o papel da música na sociedade.
A Mensagem Final: O Que Podemos Aprender Com Marcel Powell?
Neste mundo acelerado e cheio de distrações, é fácil esquecer a importância de olhar para o passado. No entanto, Marcel Powell nos lembra que a história — especialmente a história da cultura negra — é uma fonte inesgotável de sabedoria e inspiração. Sua música é uma ponte entre gerações, um convite para refletirmos sobre quem somos e de onde viemos.
FAQs (Perguntas Frequentes)
1. Quem é Marcel Powell?
Marcel Powell é um renomado violonista e compositor brasileiro, filho de Baden Powell. Ele possui mais de 30 anos de carreira e é conhecido por sua dedicação à música instrumental e à cultura afro-brasileira.
2. Onde será o show *Musicalidade Negra*?
O show acontecerá no espaço Rabeca Cultural, localizado em Sousas, Campinas, no dia 2 de agosto, às 20h.
3. Qual é o objetivo do projeto *Musicalidade Negra*?
O projeto busca celebrar a herança cultural afro-brasileira por meio da música, destacando a importância de compositores negros e refletindo sobre questões como racismo e preconceito.
4. Quais compositores serão homenageados no show?
Artistas como Dorival Caymmi, Luiz Melodia, Zé Kéti, Baden Powell, Dona Ivone Lara, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Djavan e Johnny Alf estarão no repertório.
5. Haverá atividades extras durante o evento?
Sim, após o show, haverá uma roda de conversa para discutir temas relacionados à cultura negra e ao papel da música na sociedade.
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