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Novo Radar na Avenida Marechal Rondon: Por Que a Segurança Viária Está em Jogo e o Que Você Precisa Saber
O que faz um radar ser mais do que uma simples câmera?
Quando pensamos em radares, muitas vezes os enxergamos como meros fiscais de tráfego, escondidos nas sombras das vias urbanas. Mas será que eles são apenas isso? Neste sábado, 28 de junho de 2025, a cidade de Campinas acaba de ganhar um novo radar no cruzamento da Avenida Marechal Rondon com a rua Jacob Bereck Steinberg, no Jardim Chapadão. Este equipamento, que promete fiscalizar infrações e salvar vidas, está longe de ser uma novidade sem propósito.
A instalação deste radar responde a um pedido antigo dos moradores locais, preocupados com a segurança viária na região. Ele não é apenas mais um dispositivo eletrônico; é uma resposta a números alarmantes de acidentes e uma tentativa de reescrever a história da mobilidade urbana na cidade.
Por que a Avenida Marechal Rondon merece atenção especial?
A Marechal Rondon é muito mais do que uma via movimentada. Com uma média diária de 15,4 mil veículos transitando por suas faixas, ela é uma artéria vital para o fluxo urbano de Campinas. No entanto, esse dinamismo tem um lado sombrio: os acidentes. Entre 2023 e 2024, três colisões foram registradas no cruzamento onde o novo radar foi instalado, sendo uma delas fatal.
Por que este trecho é tão perigoso?
O declive acentuado e o cruzamento em nível criam uma combinação potencialmente letal. Motoristas descuidados ou apressados podem perder o controle de seus veículos, colocando em risco não apenas suas próprias vidas, mas também a segurança de pedestres e ciclistas.
Os números que gritam por mudanças
De acordo com dados divulgados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), quase 72% das 254 mil infrações registradas por radares na cidade até abril de 2025 foram causadas por excesso de velocidade ou avanço semafórico. Esses dois fatores contribuíram diretamente para 41 mortes no trânsito em 2024.
Esses números são mais do que estatísticas frias; eles representam famílias despedaçadas, sonhos interrompidos e comunidades traumatizadas. O novo radar, portanto, surge como uma tentativa de frear essa tragédia silenciosa.
Como o novo radar funciona e o que ele fiscaliza?
O equipamento instalado na Marechal Rondon não é apenas um radar de velocidade. Ele está programado para monitorar três tipos de infrações:
– Excesso de velocidade: O limite permitido no local é de 60 km/h.
– Avanço no sinal vermelho: Uma prática que coloca em risco motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
– Parada sobre a faixa de pedestres: Um comportamento que compromete a segurança de quem caminha.
Além disso, o radar foi remanejado da Avenida Orosimbo Maia, significando que o número total de dispositivos ativos na cidade permanece inalterado, com 144 pontos de fiscalização eletrônica.
Por que a tecnologia é essencial para salvar vidas?
Imagine o trânsito como um jogo de xadrez. Cada peça representa um elemento do ecossistema viário: carros, motos, bicicletas e pedestres. Quando um jogador ignora as regras, todo o tabuleiro pode ser comprometido. Os radares, nesse contexto, atuam como árbitros, garantindo que cada peça siga seu papel.
Mas a tecnologia vai além de multas e punições. Ela serve como um lembrete constante de que nossas escolhas ao volante têm consequências. Ao reduzir a velocidade em um trecho crítico, você não está apenas evitando uma multa; está protegendo vidas.
O impacto econômico e social dos acidentes de trânsito
Acidentes de trânsito não afetam apenas as vítimas diretas. Eles têm um impacto profundo na economia e na sociedade como um todo. Segundo estudos realizados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, os custos relacionados a acidentes de trânsito no Brasil chegam a bilhões de reais anualmente.
Esses custos incluem:
– Tratamentos médicos prolongados
– Perda de produtividade no mercado de trabalho
– Danos à infraestrutura pública
– Impacto emocional nas famílias
Com medidas como a instalação de radares, é possível reduzir esses custos e criar uma cidade mais segura e sustentável.
O que os moradores acham da nova medida?
Para entender a perspectiva dos moradores, conversamos com Maria Clara, uma residente do Jardim Chapadão há mais de 20 anos. “Esse cruzamento sempre foi um ponto crítico”, disse ela. “Vi várias situações de risco, especialmente à noite, quando os motoristas parecem se sentir mais livres para acelerar.”
Já João Pedro, outro morador, destacou a importância da conscientização: “Não basta colocar um radar. As pessoas precisam entender que dirigir é uma responsabilidade compartilhada.”
Radares salvam vidas ou apenas geram receita?
Essa é uma pergunta que ecoa em debates sobre segurança viária. Críticos argumentam que radares são ferramentas de arrecadação disfarçadas. No entanto, especialistas afirmam que o objetivo principal desses dispositivos é prevenir acidentes e educar os motoristas.
Segundo a Emdec, a instalação de radares em pontos estratégicos já reduziu o número de acidentes graves em outras regiões da cidade. Isso prova que, quando bem planejados, esses equipamentos são eficazes.
As lições que podemos aprender com outros países
Países como Suécia e Holanda adotaram políticas de “visão zero” para acidentes de trânsito. A ideia é simples: nenhuma morte no trânsito deve ser aceita como inevitável. Para alcançar esse objetivo, essas nações investiram em infraestrutura, educação e tecnologia.
Campinas, com iniciativas como a instalação do novo radar, está dando passos importantes nessa direção. Mas ainda há muito a ser feito. Será que podemos sonhar com um futuro onde acidentes de trânsito sejam exceções extremas?
Como adaptar sua condução ao novo radar?
Se você costuma trafegar pela Avenida Marechal Rondon, aqui estão algumas dicas para evitar surpresas desagradáveis:
1. Respeite os limites de velocidade: Use o piloto automático mental e mantenha-se dentro dos 60 km/h.
2. Preste atenção aos sinais: Não arrisque avançar o sinal vermelho, mesmo que pareça seguro.
3. Dê prioridade aos pedestres: Nunca pare sobre a faixa de pedestres, mesmo que seja por alguns segundos.
Lembre-se: dirigir é um ato de cidadania.
O futuro da segurança viária em Campinas
O novo radar na Marechal Rondon é apenas o começo. A Emdec planeja revisar outros pontos críticos da cidade para implementar medidas semelhantes. Além disso, campanhas de conscientização e melhorias na infraestrutura viária estão em pauta.
Será que Campinas pode se tornar um exemplo nacional de segurança viária? O tempo dirá, mas os esforços atuais certamente apontam para um futuro mais seguro.
Conclusão: A responsabilidade é de todos
Radares, como o instalado na Avenida Marechal Rondon, são ferramentas poderosas, mas não são soluções mágicas. A verdadeira mudança começa com cada um de nós. Ao dirigir com responsabilidade, estamos não apenas cumprindo a lei, mas também protegendo vidas.
A próxima vez que você passar por um radar, pense nisso: ele não está lá para te pegar desprevenido. Ele está lá para lembrar que, no trânsito, cada segundo conta.
FAQs: Perguntas Frequentes Sobre o Novo Radar
1. Qual é o limite de velocidade na Avenida Marechal Rondon?
O limite de velocidade no trecho monitorado pelo novo radar é de 60 km/h.
2. O novo radar aumentará o número de multas na cidade?
Não. O equipamento foi remanejado de outro local, mantendo o número total de radares ativos em Campinas.
3. Quais infrações são fiscalizadas pelo radar?
O radar monitora excesso de velocidade, avanço no sinal vermelho e parada sobre a faixa de pedestres.
4. Por que este cruzamento foi escolhido para receber o radar?
O local apresenta características de alto risco, como declive acentuado e histórico de acidentes, justificando a instalação do equipamento.
5. Como posso contestar uma multa emitida pelo radar?
Caso discorde de uma infração, você pode entrar em contato com a Emdec para solicitar uma revisão, apresentando provas que sustentem sua defesa.
Para informações adicionais, acesse o site
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