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Coleta para o teste RT-PCR (laboratorial): esse tipo de teste não pode ser realizado em farmácias — Foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos
Coleta para o teste RT-PCR (laboratorial): esse tipo de teste não pode ser realizado em farmácias — Foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos
A Vigilância Sanitária de Campinas (SP) autuou quatro farmácias por realizarem testes de Covid-19 para os quais não possuem autorização, como os PCR, que exigem coleta de secreção e envio ao laboratório para o teste – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os estabelecimentos a realizaram o teste rápido, para detecção de anticorpos e feito por coleta de sangue, com o resultado em menos de uma hora.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (20), a prefeitura informa que realiza durante esta semana uma ação de fiscalização em farmácias da cidade para identificar outras irregularidades.
“A realização de testes PCR é privativa de postos de coletas de laboratórios clínicos e não pode ser feito em farmácias. Estes estabelecimentos podem fazer testes rápidos imunocromatográficos para os quais a Anvisa deu autorização emergencial por conta da excepcionalidade da pandemia. Porém, para realizar testes rápidos de antígeno, que utilizam secreções e não sangue, a farmácia deve possuir sala com sistema de ventilação que evite a contaminação do local e de trabalhadores”, informa.
Quais são os testes para Covid-19?
Há dois tipos principais de testes para o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
- teste molecular – RT-PCR
- teste rápido – sorológico
Pode ser feito a partir do terceiro dia de sintomas até o décimo. Ele avalia a presença de material genético do vírus, comprovando a doença ainda em sua fase aguda.
O exame molecular coleta material por meio de um cotonete que é inserido pelo nariz. Ele usa a chamada técnica RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase).
Já o teste rápido (exame sorológico) é indicado para pessoas que tiveram sintomas da doença há mais de dez dias. Eles avaliam se as amostras são reagentes aos anticorpos IgM e IgG.
Teste rápido é aplicado, em imagem de arquivo — Foto: Breno Esaki/SES
Teste rápido é aplicado, em imagem de arquivo — Foto: Breno Esaki/SES
O que apontam os anticorpos IgM e IgG?
Em resumo:
- IgM reagente ou positivo: paciente está ou esteve infectado, contaminado recentemente e o corpo ainda pode estar lutando contra a infecção
- IgG reagente ou positivo: paciente teve infecção anterior, com pelo menos 3 semanas, e está possivelmente imunizado
Ig é a sigla para imunoglobulina. A imunoglobulina é um tipo de anticorpo produzido pelo sistema imunológico contra um agente invasor. IgM e IgG, então, são imonuglobinas das classes M e G.
A presença delas nos testes atuais indica se houve contato com o vírus e, também, em que estágio do doença a pessoa infectada se encontra. Vale lembrar: os testes sorológicos devem ser feitos, no mínimo, dez dias depois dos primeiros sintomas.
Quando um exame apresenta no resultado o termo “não reagente” para os dois anticorpos, portanto, o paciente provavelmente ainda não teve contato com o vírus.
Testes moleculares e testes rápidos têm nível de acerto determinado pelo uso correto dentro de cada período de apresentação dos sintomas da Covid-19 — Foto: Juliane Souza/Arte G1
Testes moleculares e testes rápidos têm nível de acerto determinado pelo uso correto dentro de cada período de apresentação dos sintomas da Covid-19 — Foto: Juliane Souza/Arte G1